O crescente “efeito Lúcifer” dentro das organizações

A sensação é recorrente: sempre que volto de eventos sobre gestão de pessoas, venho com alguma esperança sobre o desenvolvimento de líderes. Esse otimismo, porém, termina na primeira conversa com algum executivo sobre sua carreira e o ambiente corporativo.

O psicólogo norte-americano Philip Zimbardo estudou o comportamento humano para entender por que, em determinadas situações, algumas pessoas consideradas boas são capazes de cometer as mais diversas atrocidades. Continuar lendo

Barreiras na Gestão de Pessoas

Há uma escassez de talentos ou ambientes redutores da capacidade de atração e desenvolvimento de pessoas?

Somente se conseguem resultados duradouros se for possível contar com gente motivada e comprometida com a empresa. E para isso o empreendedor tem de valorizar sua gente e cuidar da cadeia de valor da gestão de pessoas.

Em pleno século XXI, entretanto, ainda existem líderes que não sabem como tratar diferentes temas que envolvam seus subordinados, ou não têm coragem de fazê-lo, empurrando uma responsabilidade que lhes compete, para a área de RH. Chefes adoram comunicar um aumento de salário ou uma promoção; entretanto, resolver conflitos, comunicar uma demissão, selecionar pessoas, identificar necessidades de treinamento é “lá com o RH”. E, lamentavelmente, muitas áreas de RH aceitam essa situação. Continuar lendo

Às vezes, quando os números parecem corretos, a decisão continua errada!

Um bom negócio requer mais que simplesmente calcular qual opção renderá mais dinheiro. Requer encontrar um jeito de afastar-se da situação e colocá-lo em perspectiva.

Conheço um líder que usa um método de três etapas quando se depara com um problema sério ou uma decisão importante. Primeiramente, ele reúne seu grupo para angariar informações. Todos são solicitados a dar sua contribuição, até conseguirem reunir o maior número possível de informações sobre o problema ou a decisão. Depois, o grupo trabalha em conjunto para formular o que ele chama de pergunta certa. Se respondida, a pergunta deve produzir a melhor solução possível. Finalmente, ele pode a cada participante que permaneça sentado em silêncio por dez minutos e procure aa resposta dentro de si mesmo. A isso ele dá o nome de ouvir interiormente.

Meu amigo tem-se surpreendido com a clareza de opiniões e aceitação que emergem dessas sessões. Se você não encontrar maneiras criativas como esta para colocar a situação em perspectiva, continuará estagnado no ponto de partida.

Fonte: O Coração de um Líder, de Ken Blanchard

Mentor: por que eu deveria ter um?

Um verdadeiro mentor nos ajuda a ser uma pessoa melhor e encontrar um sentido, não só nos negócios, mas também na vida.

Antes de mais nada, é importante clarificar exatamente o que é um mentor: é aquele que dá suporte e encorajamento para que a outra pessoa gerencie seu próprio aprendizado, maximize seu potencial, desenvolva seus skills, aprimore sua performance e se torne a melhor pessoa que ela possa vir a ser. Continuar lendo

Liderança:Colabore honrosamente como se líder

Honre seu lider sendo leal a ele em público e resolvendo suas diferenças em particular. Procure maneiras para fazer com que ele tenha uma boa imagem. Ofereça-se como voluntário para tarefas que talvez não estejam entre os pontos fortes dele, mas que você  desempenha muito bem. Evite fofocas e nunca faça comentários do tipo “Se eu estivesse no comando…” Mesmo que não goste da pessoa, respeite sua posição e autoridade. Se seu líder comete atos ilegais, é recomendável que você comece a procurar outro emprego. Como Paulo advertiu os coríntios: ” As más companhias corrompem os bons costumes” (1coríntios 15:33).

Quandodecide continuar a trabalhar para um líder corrupto, acreditando que conseguirá mudá-lo, você está fazendo o que é temporariamente conveniente no lugar do que é moralmente correto. Não se iluda. Você pode mudar a si mesmo, mas não pode mudar outra pessoa.

Fonte: A fé nos Negócio; Anderson, Dave: Sextante, 2012.

Planejamento estratégico: Depois do “o que”, foque no “porquê”

É preciso lançar um produto que oferece valor real para o consumidor, mas para crescer o empreendedor precisa focar na razão de a empresa existir.

Agora você conseguiu lançar o seu produto, iniciar o seu negócio e as coisas vão de vento em popa. Isso é muito bom, mas saiba que muitos desafios e perguntas ainda mais difíceis virão e você deve estar preparado para eles.

Independentemente dos desafios associados a financiamento, impostos, infraestrutura, entre outros, os maiores serão associados à estratégia, ao modelo de negócio e às pessoas. Continuar lendo

Liderança e Comunicação: Conectando com as pessoas em todas as esferas

Conectar-se e a habilidade de se identificar com pessoas e se relacionar com elas de forma que aumente sua influência sobre elas. A habilidade de conectar com outros começa com a compreensão do VALOR das pessoas.

Quase tudo que nos tornamos e tudo que conquitamos na vida é resultado de nossa interação com os outro. Isto é connectar-se.

Para se conectar com as pessoas existe três esferas: individual, em grupo e com um plateia.

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A Capacidade de Dirigir Pessoas exige: Um bom relacionamento e uma comunicação clara!

As transformações do mundo contemporâneo, da política à economia, estão obrigando as empresas a repensar o jeito de tratar seus funcionários. A própria dinâmica do mercado implica uma contínua mutação nas organizações. Novos concorrentes, novas tecnologias, novos métodos de gerenciamento, enfim, fatos decorrentes de uma economia cada vez mais globalizada, ágil, voltada para a competição, ditam o ritmo das atividades nos negócios. E, nos tempos modernos, da tão celebrada “inteligência emocional” de Daniel Goleman, é curioso observar a sensibilidade dos membros das organizações. Assim como as organizações devem adaptar-se às mudanças, os profissionais também o devem. Continuar lendo

COMO LIDAR COM PESSOAS NÃO PLANEJADAS?

Como lidar com pessoas e clientes que não sabem se planejar e são sempre urgentes, afetando o seu próprio planejamento?

     A pergunta é boa e super pertinente para começo de ano. Para começar a responder precisamos classificar as urgências em dois tipos: as “imprevisíveis” – que são aquelas que simplesmente não há forma de prever, nascem urgentes, como problemas de saúde, quebras em equipamentos, acidentes, etc. Já a outra categoria de urgências são as “migratórias”, que migram da esfera da importância para a esfera da urgência (por negligência, falta de tempo, esquecimento, falha na comunicação, guerra de egos, etc).     A primeira categoria, das imprevisíveis, por mais que você não acredite, representa a minoria das urgências. Para este tipo de urgência, em geral não há o que fazer para prevenir, simplesmente elas acontecem e precisam ser resolvidas imediatamente. Continuar lendo

As Responsabilidades do Administrador, por Peter Drucker

A TEORIA DO NEGÓCIO

Nunca houve tantas novas técnicas gerenciais como hoje. Com exceção da terceirização e da reengenharia, elas foram concebidas principalmente para fazer de forma diferente aquilo que já é feito. São ferramentas de “como fazer”. Contudo, “o que fazer” está, cada vez mais, se tornando o desafio central enfrentado pelos dirigentes de empresas, em especial as empresas que tiveram sucesso por muito tempo. A história é conhecida: uma empresa que ainda ontem era uma estrela de primeira grandeza hoje vê-se estagnada, frustrada, com problemas e, muitas vezes, numa crise inadministrável. A causa básica de quase todas essas crises não é o fato de as coisas estarem sendo malfeitas, nem erradas. Na maioria dos casos, estão sendo feitas as coisas certas – mas inutilmente. Qual o motivo deste aparente paradoxo? As hipóteses sobre as quais a organização foi construída e está sendo dirigida não mais se encaixam com a realidade. Elas moldam o comportamento de qualquer organização, mudam suas decisões a respeito do que fazer ou não, definem o que as organizações consideram resultados significativos, tratam de mercados, clientes e concorrentes, seus valores, comportamentos, da tecnologia e sua dinâmica e das forças e fraquezas de uma empresa. Estas hipóteses são a respeito do motivo pelo qual uma empresa é paga. Elas são o que chamo a teoria do negócio de uma empresa. O que está por baixo da atual doença de tantas organizações grandes e bem-sucedidas em todo o mundo é que suas teorias do negócio não funcionam mais.

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