Empreendedorismo Brasileiro: Vejam o que dizem os pioneiros na área de café´s especiais

Segundo a ABIC, os brasileiros nunca tomaram tanto café quanto em 2010/2011. Essa bebida , cultivada há 284 anos, tem seu público cada vez mais exigente.

A revista Espresso lançou uma reportagem, edição n.° 33, meses de setembro/outubro  e novembro,  onde  vem indentificando os jovens como novos adeptos aos café´s especiais.

Com isso, empreendedores brasileiros, identificando esta tendência e as oportunidades, estão buscando chegar mais próximos deste nicho. Continuar lendo

Criatividade: Harmonização de café com chocolate

Pense em um hotel agradável para descansar ou passar um fim de semana. Perfeito, não? Mais perfeito ainda se tivesse um café delicioso para tomar, a bebida mesmo, não o café da manhã tradicional de hotéis. Pois então, foi unindo esta paixão pelo café e muito estudo e dedicação que o ex-personal trainer Rodrigo Gava começou a oferecer aos hóspedes do Villadangelo Resort Hotel, em Itatiba (SP), uma experiência para lá de encantadora. O anfitrião é conhecido já nas cafeterias e eventos sempre buscando novas informações. Uma dedicação e tanto. Continuar lendo

O café Instantâneo

Café com Administração!

Servir café’s  especiais  é mais que um negócio, é um ritual, um conceito.

O café é consumido por prazer, como estratégia para afastar o sono ou até mesmo como um motivo para pausa no expediente. Independente da razão, é difícil encontrar  algum escritório em que ele não esteja. Esse “manjar dos deuses”  remonta à Etiópia do século X.

Porém, foi em 1901 que o seu preparo – razoavelmente demorado – se tornou bem simples quando o químico nipo-americano Satori Kato criou o café instantâneo, um pó facilmente solúvel em água quente. O local de trabalho nunca mais foi o mesmo como a chegada dele.

Hoje no século XXI, o café se tornou um hobby no almoço e nos finais de tarde, no happy hour.

Fonte:  Administradores.com.br

Exposição sobre café apresenta ligação entre Brasil e Itália

Café com Administração, por Mauricio Dias!

 

Antecipando as comemorações do Momento Itália-Brasil, celebrado entre outubro de 2011 e junho de 2012, o Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo promove até janeiro a exposição “Itália – café – Brasil: Qui si beve Caffè”. Por meio de um profundo trabalho de pesquisa, a mostra apresenta um olhar sobre a influência italiana no Brasil sob o ponto de vista de uma paixão comum aos dois países: o café.

Utilizando objetos de época, a exposição passeia pelas transformações do tradicional cafezinho ao longo dos anos, contemplando ainda a revolução dos filtros de papel, o café solúvel, as cafeteiras italianas, até chegar às modernas máquinas de expresso caseiras. A relação entre Brasil e Itália evolui até o panorama de suas relações na esfera comercial, com destaque para a grande representatividade do grão brasileiro no mercado italiano. Em 2010, a Itália foi o terceiro principal destino da exportação nacional, com 2,78 milhões de sacas de 60 kg.

A mostra destaca não só as questões históricas relacionadas à imigração incentivada pela atividade cafeeira, como também a influência italiana no uso social do café em terras brasileiras. “A Itália é o terceiro maior mercado importador do café brasileiro e a relação que desenvolvemos com os italianos é intensa desde a época da imigração para o Brasil. Essa exposição destacará os hábitos e a presença do café no dia a dia dos italianos e a influência em termos de qualidade e formas de consumo em nossos países”, afirma o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva.

Ao café espresso, tipicamente italiano, a exposição reservou especial atenção. Uma máquina desmontada permite ao visitante entender o funcionamento da invenção italiana que se espalhou pelo mundo e se transformou em um dos mais populares métodos de preparo da bebida. Outro objeto pouco conhecido do público e que também faz parte do acervo é um torrador profissional. É durante o processo de torra que o grão libera as substâncias responsáveis pelo aroma e sabor do café. Na mostra, o destaque é para a torra italiana, que se diferencia por ser mais escura, resultando em uma bebida de intenso amargor e pouca acidez.

Fonte: http://revistaespresso.uol.com.br/

Cafés de Qualidade em Vans – uma boa ideia!

A moda de tomar cafés diferenciados fora das cafeterias ganhou força no exterior. No Brasil, espaço é o que não falta. Mas será que é um bom negócio?

Uma cena comum no centro nervoso de Londres: executivos apressados passam correndo com seu copo de café nas mãos para começar bem o dia. Não somente na Inglaterra, mas em vários países europeus, existe o costume de tomar o café da manhã no escritório ou na rua. Muita gente é adepta do chamado take away e não compra a bebida somente nas cafeterias. Cada vez mais estão surgindo carrinhos ou vans incrementadas com infraestrutura para oferecer cafés de qualidade a preços acessíveis. Esse tipo de ponto de venda não é novidade, mas vem ganhando o mundo nos últimos dez anos. No Brasil, a moda ainda está engatinhando, mas mercado não falta para essa tendência deslanchar no País, um dos maiores produtores e consumidores de café. Continuar lendo

Você sabe como os italianos gostam de apreciar um café?

Quando apaixonados por café falam da Itália, logo se imaginam capuccinos, macchiatos, espressos de boa qualidade servidos em bares – como os italianos chamam as cafeterias por lá. Programa de turista ou, realmente, os italianos consomem muito café? E a preferência por bebidas com café é igual em todas as regiões da Itália?

De fato, os italianos gostam de café, e doce! Por conta disso, importam muito café brasileiro. As cerca de mil torrefadoras do país misturam nosso café especial arábica com robusta importado da Índia. O objetivo é garantir blends equilibrados para o gosto dos italianos, que em sua maioria não apreciam cafés com acidez muito acentuada. Em casa, o utensílio para preparo mais utilizado é a moka – conhecida por aqui como cafeteira italiana.

Vincenzo Sandalj, presidente da Sandalj Trading Company SpA, da Itália, falou durante o 4º Fórum Desafios para a nova Década 2011/2020, promovido pelo Cecafé, na terça-feira (31) em São Paulo (SP), sobre as preferências dos italianos na hora apreciar a bebida e o hábito que muda de acordo com a região do País. “Hoje em dia, espresso é a palavra mais notável entre os cafés especiais na Itália.” No entanto, no Norte do país, a preferência, segundo Sandalj, é pelo café coado, mais leve, preferencialmente com leite. Portanto, é no norte que saem maiores quantidades de capuccinos e macchiatos. No nordeste da Itália, a preferência é por um café mais doce, enquanto no noroeste, sabores mais ácidos fazem sucesso.

Na região central a suavidade do paladar com cafés mais leves fica de lado: Roma é responsável por 50% do consumo de robusta no País e a preferência é por uma torra mais escura, extração bem mais concentrada, sem leite, crema mais espessa e o consumo de cafés fora de casa é superior ao do norte. No sul, a torra também é mais escura e a extração muito concentrada. O consumo é 100% de grãos robusta. O consumo em bares chega a ser o dobro do que no Norte.

Para amenizar o amargor de tanta concentração de cafeína, 90% dos italianos tomam seu café com açúcar.

Brasile: un caffè bellissimo!

Sem café especial do Brasil, nada de blend italiano! Pois é, quem vai à Itália pode se sentir em casa ao entrar em uma cafeteria. As torrefadoras italianas importam nosso café: “Descobrimos o café brasileiro há muitos anos. Eu diria que com o espresso, os italianos descobriram o café maravilhoso do Brasil. É a base do blend para o espresso em toda a Itália. Nós apreciamos o corpo e a doçura, o que encontramos no café brasileiro”, entusiasma-se Vincenzo Sandalj.

O que no início era um casamento de oportunidades, para Sandalj é hoje “um caso de amor”. “Hoje não imaginamos nosso blend sem as notas de mel, amêndoa, cacau e chocolate do café do Brasil”.

Dose única e grandes negócios

Com a tendência mundial de consumo cada vez mais forte entre o público jovem, a Itália também se rendeu às máquinas de dose única. “Na Itália é mais barato que sair de casa para tomar café, bem mais rápido também.” De saches ou cápsulas, a venda dos equipamentos só reforça que o café está presente também entre gerações mais novas e que acompanham a tecnologia e o design dessas novidades.

A Itália continua sendo um berço para o consumo do café. Além das torrefadoras, há 100 empresas que produzem maquinários para o segmento. Em 2010, o país importou 8.259 milhões de sacas de café verde e exportou 18 milhões de casas de café torrado. O desafio para as próximas décadas é manter os números em crescimento e isso, os italianos encaram com otimismo. Vincenzo deixa claro o que eles querem: “O produtor brasileiro deve entender esse consumo e investir em rastreabilidade. Queremos diferenciação em variedades e atender diferentes necessidades”.

Fonte: http://revistaespresso.uol.com.br/